quarta-feira, 14 de setembro de 2011

...e porque também podia ser em...

Desculpem-me os mais sensíveis à linguagem, mas é português e é, sem acordo...Porque quem quer foder...quem não quer, sai de cena!


(enviado por email por L.A.)

O novo poema de Moçambique


Neste Moçambique imenso
Quando chega o verão,
Não há um único ser
Que não fique com tesão.

É uma terra danada,
Um paraíso perdido,
Onde todo mundo fode
e todo mundo é fodido.

Fodem moscas e mosquitos,
Fodem aranha e escorpião,
Fodem pulgas e carrapatos,
Fodem empregadas com patrão.

Os ricos fodem todas coisas.
Com ou sem consentimento,
Os noivos fodem as noivas
Muito antes do casamento.

Chineses fodem florestas,
Sob olhares displicentes
Responsáveis de barragem
Fodem o povo com enchentes

Fode-se o paiol de repente
Grita o povo descontente
Ministro e Estado-Maior
Mandam foder toda a gente

Uns fodem por convicção
Outros só por distração
Presidente da República
Vive fodendo a nação.

Todos fodem intensamente
Numa loucura inquietante
Os danados dos polícias
Fodem os manifestantes.

Parece que a natureza
Quer a todos dizer,
Que vivemos neste mundo
Somente para foder.

Autor Desconhecido
(Também pudera, se fosse conhecido, tava fodido !!!)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

sem título


reservados os direitos de autor anónimo

sábado, 29 de janeiro de 2011

responde e orienta

fotografia by © maria tm

...e pensva

Once upon a time there was a tavern
Where we used to raise a glass or two
Remember how we laughed away the hours
And dreamed of all the great things we would do

Those were the days my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose
We'd fight and never lose
For we were young and sure to have our way.
La la la la...
Those were the days, oh yes those were the days

Then the busy years went rushing by us
We lost our starry notions on the way
If by chance I'd see you in the tavern
We'd smile at one another and we'd say

Those were the days my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose
We'd fight and never lose
For we were young and sure to have our way.
La la la la...
Those were the days, oh yes those were the days

Just tonight I stood before the tavern
Nothing seemed the way it used to be
In the glass I saw a strange reflection
Was that lonely woman really me

Those were the days my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose
We'd fight and never lose
For we were young and sure to have our way.
La la la la...
Those were the days, oh yes those were the days

Through the door there came familiar laughter
I saw your face and heard you call my name
Oh my friend we're older but no wiser
For in our hearts the dreams are still the same

Those were the days my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose
We'd fight and never lose
For we were young and sure to have our way.
La la la la...
Those were the days, oh yes, those were the days

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

tempo

o meu pai hoje deu-me um relógio de bolso


sábado, 15 de janeiro de 2011

adão&eva


fotografia by ©maria tm

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

a formidavel máquina FM2


fotografia by ©maria tm

maria tirou-me do armário! há anos que não funcionava comigo. claro! as digitais apareceram e eu arrumadinha num canto; mas sempre à mostra, lá isso é verdade.
o que é certo, é que lhe passou qualquer coisa pela cabeça e, pega em mim, liga-me, verificou o meu obturador. funcionei na perfeição.
não sei bem quantos anos tenho, mas conotada como uma das melhores maquinas da Nikon, eu a Formidavel Máquina, ia lá avariar apesar de adormecida.
comprou-me um filme a preto&branco..ohhh fiquei feliz. levou-me a passear, a utilizar as minhas velocidades e potencialidades que ainda tenho.
quando dei por mim estava na praia. que bom estava! sol, sol! mar!! areia! fiquei tão mas tão satisfeita que funcionei em pleno.
quanto à lente, ainda não falei com ela a sério. trocamos velocidades por aberturas mas para já foi só isso. reparei que maria, sempre que me clicava, olhava para as minhas costas. modernices...mas só viu as minhas costas pretas.
quero ver as fotografias que maria tirou, tenho duvidas que estejam más. por mim que sou formidavel mas não sei se ela conseguiu alguma coisa de jeito, perdeu o tacto!

domingo, 9 de janeiro de 2011

soneto

Por que me descobriste no abandono
Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morta de sono

Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morta de medo

Por que não me deixaste adormecida
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída

Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio

Chico Buarque


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

espero sair as 5...

lembro-me da minha mãe dizer muitas vezes "a las 5 de la tarde"


GARCIA LORCA

"Un ataúd con ruedas es su cama

a las cinco de la tarde.

Huesos y flautas suenan en su oído

a las cinco de la tarde.

El toro ya mugía por su frente

a las cinco de la tarde.

El cuarto se irisaba de agonía

a las cinco de la tarde.

A lo lejos ya viene la gangrena

a las cinco de la tarde.

Trompa de lirio por las verdes ingles

a las cinco de la tarde.

Las heridas quemaban como soles

a las cinco de la tarde,

y el gentío rompía las ventanas

a las cinco de la tarde.

A las cinco de la tarde.

¡Ay qué terribles cinco de la tarde!

¡Eran las cinco en todos los relojes!

¡Eran las cinco en sombras de la tarde!"

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

bem pensado...é fado