sexta-feira, 7 de maio de 2010

desmistificação

circulam através de emails e de redes sociais, alertas sobre drogas usadas, neste ultimo caso na "Queima das Fitas", que podem ter um efeito sobre as mulheres nomeadamente a sua esterelização para os violadores não poderem engravidar a "presa".
o dito progesterex não existe, existe sim a Progesterona que é uma hormona produzida pelas células do corpo lúteo do ovário. o corpo lúteo é uma estrutura que se desenvolve no ovário, no lugar que ocupa um óvulo maduro que tenha sido liberado durante a ovulação. Consequentemente, o nível de progesterona eleva-se durante a segunda metade do ciclo menstrual. a progesterona é um esteróide que possui a mesma composição química das hormonas estrogênias femininos e das hormonas androgenas masculinas. existem substâncias que imitam a acção da progesterona com o fim de serem utilizados junto com estrógenos sintéticos, como no caso dos anticoncepcionais orais e também nos casos de reposição hormonal.

mas não se fala somente no tal progesterex mas também no Rohypnol, uma benzodiazepina utilizada há alguns anos como droga, que ingerida com álcool provoca reacções adversas, tais como agressividade que pode levar á violencia, ansiedade extrema, entre outros efeitos;
a amnésia provocada por este medicamento não está associada ao álcool mas sim ao próprio medicamento que pode acontecer nas primeiras horas de ingestão.


desmistificado? de qualquer maneira, todo o cuidado é pouco! são outras drogas existentes no mercado, álcool, haxixe, cocaína, heroína, as metanfetaminas...se já há efeitos nefastos em relação ás drogas mais conhecidas, as metanfetaminas (drogas sintéticas) estão ainda relacionadas com o incremento de transmissão de HIV e Hepatites C e B, através da partilha de material de injecção como seringas, agulhas e material associado. Estudos efectuados indicam que a metanfetamina e estimulantes psicomotores relacionados podem aumentar a libido dos consumidores e parece estar associada a sexo violento que pode levar a sangramentos e cortes. A combinação de injecção e prática de riscos sexuais constituem um cenário ideal para o aumento da possibilidade de contágio do HIV ou HVC/B. Estes riscos podem ser clara e significativamente diminuídos através de programas comunitários orientados à alteração de comportamentos de risco associados com o consumo de drogas (partilha de seringas e práticas sexuais protegidas), assim como do tratamento da dependência deste tipo de drogas.

este ultimo parágrafo não é um mito urbano, por isso aqui sim é preciso ter muito cuidado!